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a aventura da interrogação

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Ninho de Cobras | Snakes Nest

Milk Toof Story

My Milk Toof

COBRA-VERDE

Antes possuía o nome científico de Philodryas olfersi. PODE SER CONSIDERADO ANIMAL VENENOSO. Sua coloração predominante é verde. Tem em média 1,3m de comprimento. Apresenta hábito diurno. Possui dentição opistóglifa (o dente de veneno fica situado no fundo da boca), grupo ao qual pertencem as serpentes consideradas semi-peçonhentas, pois para inocular o seu veneno, ela precisa morder várias vezes. Passa a maior parte do tempo nas árvores e arbustos, mas pode ser encontrada no chão. Nas árvores alcança a parte a mais elevada, onde fica camuflada devido à cor verde de seu corpo. Não é uma cobra agressiva, fugindo rapidamente pela vegetação quando perturbada, mas pode morder se for acuada. Alimenta-se de aves, pequenos lagartos, e pequenos anfíbios. É ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa. As espécies deste grupo são associadas a ambientes florestais e cerrado. É encontrada no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina, Colômbia, Guiana Francesa e Venezuela.

Hora do bate-papo na festa de aniversário do mês de agosto

Aprendizagens de Dança no Azul Anil

Gulp. The world's largest stop-motion animation set, shot on a Nokia N8.

Obras de arte visitadas na orla do Guaíba com as turmas CM1 e CM2, no intervalo de 1km ao longo do Parque da Harmonia e Usina do Gasômetro.

Estas obras ficaram de presente para a cidade na ocasião da 5a. Bienal do Mercosul (2005).

No ano passado tivemos a 8 edição da Bienal do Mercosul.

Abraço, Márcia.

As obras permanentes da 5ª Bienal do Mercosul Espelho Rápido, obra de Waltércio Caldas, é composta por uma plataforma de granito que sustenta tubos de aço e quatro matacões de granito. 

Segundo o próprio artista, Espelho Rápido, é "intimista", "evitando falar ao público, privilegiando o indivíduo. É um lugar integrado ao ambiente, no qual o olhar e o movimento são fundamentais". 

Para José Francisco Alves, "a obra dialoga com o Guaíba, em relação ao qual está localizada à distância de alguns metros". Ele explica que o trabalho faz alusão ao "movimento de quem passa pelo rio apressadamente". 

A obra de Carmela Gross, Cascata, consiste em 16 degraus de concreto com 23 metros de largura e tem como intenção ligar a calçada com a beira do Guaíba, permitindo a interação da população. 

"Minha idéia não é fazer uma escultura no sentido tradicional, distante, mas sim um equipamento urbano a ser utilizado pelas pessoas, que podem andar e sentar sobre ele. 

O declive natural do local ajuda, e a intenção é juntar o plano da calçada com o da beira do Guaíba através de uma sucessão de outros planos, que são os degraus", explica a artista. 

Já a obra de Mauro Fuke, Paisagem, é formada por 648 blocos de concreto com placa de granito no topo, que formam três ilhas, como pequenos morros. 

Para a criação da obra, foi utilizado um programa de computador de geração de terrenos. O artista explica que sua intenção era a de estabelecer um diálogo com a paisagem em volta e trabalhar a idéia da intervenção humana. 

O aterro onde a obra foi construída é considerado ideal pelo artista, "por si só, já é uma intervenção do homem na paisagem". 

Assim como a obra de Carmela Gross, a de Mauro Fuke também trabalha interagindo com o público. 

"As pessoas podem sentar, andar e deitar nas ilhas", convida o artista. 

A obra que José Resende projetou para a 5ª Bienal do Mercosul, Olhos Atentos, é composta por duas vigas de aço, que se estendem acima do Guaíba, formando uma passarela. 

Convidado para desenvolver uma obra contemporânea com características de um equipamento urbano, o artista criou uma estrutura suspensa com a qual as pessoas podem interagir, caminhando sobre ela. 

De acordo com Resende " cuja característica marcante é a relevância dos materiais empregados e suas relações com o espaço, em lugar de apenas utilizá-los como suporte para formas convencionais ", 

a obra criada para a Bienal do Mercosul tem como objetivo fazer "Porto Alegre enxergar-se com novos olhos".

"Olhos Atentos" José Resende Escultura em aço Orla do Lago Guaíba Porto Alegre/RS

 

José Resende nasceu em São Paulo , em 1945. formou-se em arquitetura pela Universidade Mackenzie. Em artes, estudou gravura na FAAP e teve aulas com Wesley Duke Lee. O artista fez também mestrado no Departamento de História da FFLCH-USP e recebeu uma bolsa de pesquisa no John Guggenheim Memorial Foundation. Foi professor na ECA-USP, FAAP e Mackenzie. Na década de 1960, fundou com Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo, Nelson Leirner, Geraldo de Barros, Frederico Nasser, o Grupo Rex, que realizou o primeiro happening em São Paulo em 1965. E, em 1970, com Fajardo, Nasser e Luis Bavarelli, o Centro de Experimentação Artística Escola Brasil, que valorizava métodos distintos do ensino tradicional em artes visuais e funcionou até meados da década de 1970. Logo após, editou com outros artistas e críticos, a revista de arte Malasartes e na década de 1980 foi um dos editores do jornal A Parte do Fogo. Zé Resende já participou de inúmeras exposições, entre elas, várias edições da Bienal de São Paulo (1967, 1983, 1989, 1998), Brasil 500, Mostra do Descobrimento (1999), Bienalle de Paris (1980), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris), Bienal de Veneza (1988) , ArteCidade (1994 e 2002), Bienal do Mercosul (2001), Documenta de Kassel (1992), Latin American Artists of XX Century (1993, MoMA) e Arte Contemporânea: uma história em aberto, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo (2004), além de várias individuais no Brasil, Paraguai e Estados Unidos. Fonte: site da Fundação Iberê Camargo

"Espelho Rápido" Waltércio Caldas Escultura em granito e tubos de aço Orla do Lago Guaíba Porto Alegre/RS

Waltercio Caldas nasceu em 1946 no Rio de Janeiro, onde estudou no Museu de Arte Moderna com Ivan Serpa. Nos anos 70 editou a revista Malasartes e lecionou artes e percepção visual no Instituto Villa-Lobos. Começou a expor em 1973. Nessa mesma década, fez exposições individuais nos principais museus do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nos anos 80 fez exposições individuais nas mais importantes galerias brasileiras. É considerado um dos artistas brasileiros de maior renome internacional, tendo exposto em diversos países: Kanaal Art Foundation (Kortrijk, Bélgica, 1991); Stedelijk Museum (Schiedam, Holanda, 1992) e Documenta 9 de Kassel (Alemanha, 1992); Centre d’Art Contemporain (Genebra, Suíça, 1993). Participou da exposição ‘Latin American artists of the twentieth century’ no Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York, 1993. Foi convidado para as Bienais de São Paulo em 1983, 1987 e 1996. Representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1997. Seus trabalhos estão nos acervos dos principais museus do mundo como o MoMA ou ainda a Neue Galerie (Kassel) e museus brasileiros como os Museus de Arte Moderna de São Paulo e Rio de Janeiro. Suas esculturas em espaços públicos podem ser vistas em Leirfjord (Noruega), Paseo de las Américas em Punta del Este (Uruguay) ou ainda na Avenida Beira Mar no Rio de Janeiro. Sua produção é analisada em diversos livros como, por exemplo, Aparelhos, com ensaio de Ronaldo Brito (1976) e Waltercio Caldas com texto de Paulo Sergio Duarte editado pela Cosac Naify (2001). Waltercio é também autor de livros como Manual da Ciência Popular (1982), Velásquez (1996) e Notas, ( ) etc (2006) e dirigiu o vídeo Rio(1996). Em 2007, por convite de Robert Storr, curador geral da 52ª Bienal Internacional de Arte de Veneza, cria especialmente um ambiente chamado Half Mirror Sharp, instalado no Pavilhão Itália. Fonte: Gabinete de Arte Raquel Arnaud

 “CASCATA”, DE CARMELA GROSS

O objeto criado por Carmela Gross, Cascata, é uma das obras artísticas permanentes que a 5ª Bienal do Mercosul cedeu à Porto Alegre. Cascata consiste em 16 degraus de concreto com 23 metros de largura e tem como intenção ligar a calçada com a beira do Guaíba, permitindo a interação da população. Segundo a própria autora, sua ideia não era fazer uma escultura no sentido tradicional, distante, “mas sim um equipamento urbano a ser utilizado pelas pessoas, que podem andar e sentar sobre ele. O declive natural do local ajuda, e a intenção é juntar o plano da calçada com o da beira do Guaíba através de uma sucessão de outros planos, que são os degraus”. 

"Paisagem" é uma obra pública de Mauro Fuke exposta na orla do Guaíba, junto à Avenida Edvaldo Pereira Paiva. A escultura possui estrutura em concreto com placas de granito.

Mauro Fuke, nasceu em Porto Alegre em 1961. Vive e trabalha em Eldorado do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. Estudou no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalha principalmente com escultura em madeira. A habilidade técnica sempre caracterizou sua produção. O uso da matemática e de softwares de modelagem tridimensional têm sido importantes na elaboração de suas obras.

Pesquisa realizada por Márcia Wander.